11 julho 2013

Mundo Infantil

  Adooooro uma meninice, minha infância foi do tempo em que as mães se dedicavam quase exclusivamente ao acompanhamento dos filhos, numa casa grande, porém simples no Butantã (SP) éramos mais calmos, porque o espaço do quintal permitia que os  irmãos brincassem de forma muito descontraída quando chegávamos da escola no final a tare, subíamos em árvores, arrancávamos jaboticaba e amora antes do tempo da colheita, criávamos passarinhos escondido até que nossos pais descobrissem, quase toda a sucata que  deveria ir para o lixo era arrematada pelos  mais velhos e transformadas em brinquedos, era um desafio, às vezes a tentativa não dava certo, os mais novos choravam. As tarefas escolares eram realizadas na escola com orientação das professoras, aulas de balet e música era na própria escola.

 Em casa, mamãe nos ensinava como  comportar-se  diante de várias situações; como cuidar dos nossos pertences, dos quartos, dos brinquedos que eles nos davam apenas 2 vezes ao ano (aniversário e Natal), a respeitar a pessoa que ajudava minha mãe nos serviços domésticos e os mais velhos; orientava  a gente a fazer as pazes quando brigávamos e a entender que irmãos sempre deveriam se amar, a esperarmos papai para o jantar e ali na mesa de madeira grande,  por volta das 18:00 horas, ele nos perguntava como foi nosso dia, claro que todos queriam falar ao mesmo tempo, mas ele ordenava por idade, assim ele combatia a mentira, passava uns sermões, nunca apanhamos , mais muitos castigos. Às 20:00 horas no máximo íamos para os quartos  dormir, TV só nos finais de semana a tarde, e só tinhamos interesse em desenhos e nos filmes do Chaplin e Gordo e o Magro. 

Pela manhã o ônibus escolar buzinava, saíamos aos pulos, gritos e muito felizes, só voltávamos no final da tarde. Sempre juntos acho que por isso somos tão unidos hoje.

 Nas férias de julho, fazíamos os tratamentos dentário, exames de rotina....visitávamos a Biblioteca Monteiro Lobato (Av.Consolação), íamos ao Circo. museu do ipiranga, do Índio e andar de bicicleta pelas ruas da USP, enquanto mamãe fazia crochê ou tricô e conversava, sentada na grama com outras mães que iam cuidar dos filhos no lazer. Nas férias de dezembro, papai também tirava férias e íamos todos em caravana (rs.) para o litoral, que delícia. A gente era muuuito feliz, quase de nada reclamávamos, tudo era novidade, tudo era bom, exceto os castigos.

Saudosismo? Nem gosto viu! mas o que é marcante em minha vida e bom, não me canso de recordar e repassar.

Quero ressaltar que não estou à criticar a educação atual, o contexto hoje é outro, a tecnologia domina a  família, antes a família é quem a controlava. A mulher foi ao mercado de trabalho,mudaram os  objetivos, seu tempo encurtou, se sentiu culpada, presenteou mais os pequenos, eles aprenderam a ser exigentes, chantagistas, consumistas porque aprenderam na TV, enquanto as mães trabalhavam...

Parabenizo as que optaram para cuidar melhor dos seus filhos até uma certa idade, depois retoma a vida intelectual, executiva... nunca é tarde. Parabéns também as mães que foram/são obrigadas a trabalhar fora, mas cuidaram/cuidam ao máximo, sem enchê-los de presentes em troca do tempo ausente.

Assim a cada peça que faço para uma criança ou pré-adolescentes, estes últimos numa fase tão difícil,querendo se encontrar, nem crianças nem adultos, transfiro minha infância cor de rosa.


a primeira bonequinha que fiz para doar a uma menina que eu encontrasse





    encomenda de um tio que não queria dar nada convencional, fiz essa almofadinha anti-alérgica e o Arthur hoje com 3 anos ainda arrasta ela pela casa, é seu amuleto,rs

    essa foi pra filhinha da blogueira Caty, de Niterói








                           A Mariana nasceu sábado e é uma saopaulina fofa

                           ela e os pais nas nuvens


     e a pré adolescência chegando, meninas/mocinhas





      Essa camiseta fiz pra Camila, minha sobrinha com 10 anos



 Toy art pra galera adolescente, não querem mais bonecas/ursinhos, querem um monstrinho irônico, irado, a cara deles.



 E pra minha querida comadre Germana lá de Niterói, usar enquanto passeia com o João, meu afilhadinho recente.


Espero que todas nós: tias, madrinhas, bisas, avós, mães... possamos dedicar um pouco do nosso tempo com qualidade às nossas pequenas/grandes crianças.

Vamos lá participar do mosaico da Re Batista 


TODAS AS IMAGENS ACIMA, JÁ FORAM DIVULGADAS EM POSTAGENS ANTERIORES.

8 comentários:

  1. Yo también viví una infancia con una madre presente Beth , es difícil en estos tiempos que la madre este 100% con los niños
    Cariños

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  2. A infancia de hoje não é a mesma que a que nós tivemos Beth... são vários fatores que fazem com que ela não seja a mesma... posso te dizer com certeza!
    só pra quebrar o gelo...até de olho aberto as crianças de hoje nascem kkkkkkkkkkk

    bjs

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  3. Oi, td bem???? então o número do primeiro pac aparece q ta em benfica...o segundo número que vc mandou aparece não encontrado.....
    poxa queria que chegasse logoo...anciosa
    me adiciona no face
    https://www.facebook.com/catarina.emilia

    bjo

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  4. OLÁ BETH,LINDAS ARTES.BEM VINDA AO BY NEYMES.BOM FIM DE SEMANA.BJIM.VALÉRIA.

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  5. Só fofuras por aqui!!Gostei muito de conhecer história de sua infância!Tempo bom, a gente tem mais é que sentir saudades!Beijos.

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  6. Oi Beth,
    Mudou muito.
    Eu adorava brincar de 'panelinha', boneca de papel, e coisas tão simples.
    Acho que fui 'brincar' em um game já adulta.
    Muita coisa se perdeu, na maioria não vejo mais infância como antigamente, tempo ótimo mesmo!
    Lindas as artes, para todas as idades!
    Adorei as almofadas, é para ficar agarrado mesmo!
    Toy arte muito bacana também, são uma mania mesmo! rs

    bjs,ótimo finde!

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  7. Oi querida,
    quantas coisinhas lindas, tudo tão colorido como a criançada ama!
    Uma ótima semana!
    Káren

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  8. Eu já tinha visto amiga, até li novamente meu comentário srsrsrs
    obrigada pelas palavras no blog.

    bjs!

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