Acho meio estranho ficar mostrando nossos espaços íntimos, porque cada um tem sua forma de morar, de viver, não gosto da comparação de habitações, porque uma pessoa pode morar em uma palafita e ser tão feliz, a outra pode morar em mansão sofisticada e também ser feliz, nunca sonhei com casas dos outros, mas sempre quiz um cantinho do meu jeito, claro que com coisinhas que a gente vê sim na casa dos outros. Não gosto de casas de novela, gosto da realidade de cada um, admiro quem tem coragem de se mostrar por aqui.
Como adoro brincar com cores daí o nome do blog , achei por bem mostrar pra vocês algumas mudanças que fiz aqui no apartamento alugado, reutilizando muitas coisas que já tinha e cores que poucos tem coragem (respeito)
Para aqueles/as que preferem o nude, o branco, se assustam com essas cores, mas todos os meus amigos e amigos dos meus filhos que por aqui passam, dizem sentir uma energia muuuito boa e alguns até pedem para eu decorar quartos e quitinetes com esse atrevimento.
tintas verde kiwi e fúcsia (coral) o vidro dos quadrinhos não era anti-reflexo, sofazinho sem graça, eu colocava uma manta de algodão aqui do nordeste pra levantar o astral, almofadas de chita que eu mesma fiz após a compra da Janominha, aquele puf revestido de jornal japonês (PAP), servia de mesa de apoio ou para colocar os pés ao ler minha preferida revista Carta Capital, depois Minha Casa, mesa de centro era na realidade mesa de canto com fonte, incensos, buda, minhas crendices
tintas: festa de cereja e azul mergulho (coral acetinada) sofá etna (promoção), na parede esperando meu The Hug (Romero Brito) ficar pronto, improvisei mais um daqueles quadros com tecido, baguetes (almofadinhas) que fiz (depois mostro o PAP), a mesa veio ao centro com um mini tapete (tok stock ), uma mesinha já amarelada, pintei com spray branco fosco (colorgin) para apoiar a árvore de Natal até dia 6 e continuará dando apoio com luminária e fonte de água (para circular as energias)
Espaço onde reuno os poucos amigos para almoçar, jantar, essa mesa ganhei de uma amiga professora que viajou pra estudar fora (costumamos fazer muito isso, ficarmos com os móveis das outras), Antes nos reuníamos na cozinha que por incrível que pareça é enorme. Essas portas são do meu quarto e da biblioteca (é tenho uma ainda com pouco mais de 8 mil exemplares, mas é lá que estudo, corrijo provas, faço projetos, espaço só meu) Os outros dois quartos ficam em outro ângulo. Entre as portas máscara que comprei na Nigéria (segundo a lenda africana impede que a energia de um ambiente passe pela porta do outro). Na parede algumas peças indígenas que ganhei no Amazonas, cesto de cipó à esquerda, na mesa uma cerâmica potiguara (Natal)
Confesso que ainda não me adaptei a câmera nova (como sempre perdida), muita claridade. Ainda faltam as peças da parede que aos poucos vou trocando, forrei as cadeiras graças aquela pecinha mágica Rocama nas cores cereja, azul, marron, dei uma lixada na mesa e cadeiras e passei cera poliflor (dica de um marceneiro). Uma manta de seda indiana que eu tinha e nunca usei (turqueza, cereja e marron)sobre a mesa, uma cadeira da vovó (minha herança materna) lá no cantinho (depois mostro melhor)
Pronto essa foi minha mudança física do espaço onde moro, muita cor, muito astral, muita música, alegria, nesse sábado reunimos os amigos pra comemorarmos o primeiro lugar do filhão no curso de filosofia, é ele teve a coragem de desistir do curso de direito no quinto período e enveredar naquilo que se realiza de fato, apoio total da família e dos amigos.
A mudança espiritual foi jogar, doar tuuuudo o que não usávamos, limpamos o ap., passei o pano com cânfora no chão e depois o pano com um chá de erva-doce e alfazema para atrair muuuitas coisas positivas, flores amarelas (já murcharam) e incensos de canela para aumentar nossa auto-estima e dos que chegarem.
Taí, tive coragem, vontade, mostrei, bjs carinhosos a todos que comentam com tanta delicadeza, críticas e elogios sempre são bem vindos
